MAIS DE 100 MORTOS!
E a mídia já não dá o mesmo destaque para os números de mortos no massacre no Rio de Janeiro. Essa foi a terceira megaoperação mais sangrenta da história do estado, todas realizadas sob o comando do governador Cláudio Castro. As duas primeiras ocorreram no seu primeiro mandato. Mesmo assim, ele foi reeleito.
Se forma perturbadora e cruel, Castro comemora a ação que deixou mais de 100 corpos estendidos no chão. Gente que morava nas comunidades, que trabalhava, que apenas transitava. Não eram apenas criminosos, entre as vítimas, há cidadãos, trabalhadores e também policiais.
Enquanto o estado chora, Castro bate no peito e se declara vitorioso. Ele é o único responsável por essas mortes. Nenhuma justificativa, nenhuma retórica de “guerra ao crime” explica a barbárie que o país testemunhou.
O governador mentiu sobre ter pedido apoio federal. Quando confrontado, se desmentiu. O que houve foi uma operação sem preparo, sem planejamento, sem respeito à vida. O resultado é um cenário de horror: uma cidade sitiada, governada por gente que trata sangue derramado como troféu político.
O que se viu no Rio é o retrato mais nítido da necropolítica em ação — o poder de decidir quem vive e quem morre, exercido de forma seletiva e brutal. A extrema direita é isso: morte, caos, sabotagem, medo.
A sociedade não pode normalizar.
Não pode esquecer.
É urgente derrubar a extrema direita em todos os espaços.
Porque enquanto ela governa, a vida do povo pobre segue sendo tratada como descartável.
É a necropolítica governando um estado e causando caos e pânico. Não só no Rio de Janeiro, mas no país inteiro.
PEC DA SEGURANÇA JÁ